segunda-feira, 3 de outubro de 2016


Olá, tudo bem?
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terça-feira, 20 de setembro de 2016



“Não economize o que resta de seus gastos, mas gaste o que sobra de suas economias”
Warren Buffett

Hoje escolhi a frase acima porque sei que essa é uma das maiores dificuldades que encontramos na hora de economizar. Muitas pessoas escolhem ir pagando as contas e comprando o que desejam para somente depois, caso sobre algum dinheiro, poupar e investir.
Na prática, se você faz isso, saiba que este é o caminho para a ausência de reserva financeira e os problemas causados por ela. Se a situação se agravar, é quase certo que você entrará em uma situação de endividamento com juros altos.
Para evitar isso, escolha o caminho da disciplina e persistência rumo à prosperidade. Analise o seu orçamento mensal e defina quanto você irá poupar mensalmente para formar a sua reserva de emergência. Especialistas renomados recomendam que devemos poupar, no mínimo, 10% da nossa renda líquida mensal. Porém, se atualmente você não está poupando nenhuma parte da sua renda, comece com um valor simbólico. Mesmo que a sua renda líquida mensal seja de R$ 10.000,00, se você não está poupando eu sugiro que comece com metas diárias, nem que seja para poupar R$ 1,00 por dia (R$ 30,00 por mês). É um valor pequeno, mas é a primeira vitória para você se sentir no controle do seu dinheiro e, progressivamente, estabelecer novas metas, até atingir os 10% mensais.
Mas quando você conseguir poupar 10% da sua renda mensal, não se acomode. Desafie-se a poupar 15, 20 e 30%. Se você deseja verdadeiramente ter uma vida próspera, sem problemas financeiros, pronta para aproveitar oportunidades, trabalhe e ajuste seu orçamento para poupar 30%, pois assim você acumulará mais rapidamente as quantias desejadas e ainda terá acesso a melhores opções de investimentos.
Para ficar mais claro, vou dar um exemplo: suponha que sua meta seja formar uma reserva de emergência equivalente a três meses de salário, considerando sua renda líquida. Assim, se você tem uma renda líquida mensal de R$ 10.000,00, sua meta é formar uma reserva de R$ 30.000,00.
Se você poupar mensalmente 10% da sua renda (R$ 1.000,00) vai levar aproximadamente 30 meses para alcançar sua meta. Eu disse “aproximadamente” porque se você investir seu dinheiro mensalmente em uma boa aplicação financeira, os juros que você receberá lhe ajudarão a atingir seu objetivo mais rapidamente.
Entretanto, se você poupar mensalmente 30% da sua renda (R$ 3.000,00) vai reduzir para menos de 10 meses o tempo necessário para formar sua reserva de R$ 30.000,00!
A diferença é clara, mas qualquer que seja o seu objetivo (poupar R$ 30,00, R$ 1.000,00 ou R$ 3.000,00 por mês), você só irá alcançá-lo se decidir poupar antes de gastar. Se esperar para ver o que sobra, provavelmente ficará lembrando de várias coisas que deseja comprar e gastará todo o dinheiro.
Então, faça o seguinte: no dia em que receber o salário, separe o valor que decidiu poupar e, de preferência, aplique-o em algum investimento. Com R$ 30,00 já é possível aplicar em títulos do Tesouro Direto. Mentalize que o dinheiro que você tem para o mês é o que sobrou depois que você investiu. Se decidiu poupar 30%, precisa ter em mente que deverá pagar as despesas do mês com R$ 7.000,00 e não com os R$ 10.000,00 a que estava acostumada.
Pronto, o método para formar sua reserva de emergência você já conhece! Agora basta agir J
Um grande abraço e Sucesso!
  

Elen Angela Dutra – Coach de Finanças Pessoais

Criadora da Fanpage Lindas e Econômicas

terça-feira, 13 de setembro de 2016



“Cada sonho que você deixa para traz é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”
Steve Jobs

Todo mundo tem sonhos, não é mesmo? Mas por que algumas pessoas conseguem concretizar seus sonhos e a maioria não consegue?
A frase acima nos oferece uma resposta: ao longo da nossa vida, nós vamos deixando muitos sonhos de lado. Um motivo frequente é termos dado ouvido às pessoas que nos disseram, ainda na infância, que nossos sonhos eram impossíveis (mas tá cheio de gente pelo mundo que realizou sonhos impossíveis...). Outro motivo é que ficamos apenas sonhando e não traçamos um plano para concretizar nossos sonhos.
Nos cursos de Educação Financeira já ouvi muitos dos meus alunos dizendo que tem o sonho de morar na praia, mas quando pergunto em qual praia desejam viver, eles demoram um pouco e então respondem: “no Nordeste”. Segundo o site www.terra.com.br o litoral nordestino oferece 3 mil quilômetros de praias!! Depois eu pergunto se eles querem uma casa de praia na orla urbana ou fora da cidade, mas ninguém me responde. Pergunto se querem uma casa grande, com vários quartos para hospedar amigos e parentes, ou uma casa pequena e de baixo custo de manutenção. Todos calados. Pergunto se preferem casa ou apartamento, em condomínio ou não. Alguns se manifestam.
Responder estas perguntas é fundamental para tirar seus sonhos do mundo de fantasias e trazê-los para a vida real, onde você tem plenas condições de trabalhar, gerar riqueza, poupar e investir seu dinheiro para construir ou comprar a sua casa de praia. Isso é fazer planejamento financeiro e planejamento de vida.
Comece agora mesmo:
1 – descreva o seu sonho com todos os detalhes possíveis, seguindo o meu exemplo das perguntas para descobrir qual casa de praia meus alunos desejam.
2 – baseada nas características do bem que você deseja adquirir, faça uma estimativa de quanto dinheiro será necessário para concretizar seu sonho (no exemplo da casa de praia, saber o tamanho e a localização interfere profundamente na quantia de dinheiro que será necessária).
3 – analise seu orçamento familiar/pessoal atual e descubra quanto você pode poupar mensalmente para atingir a quantia de dinheiro desejada. Quanto mais você poupar, melhores serão as opções de investimento financeiro disponíveis para multiplicar seu dinheiro.
4 – busque maneiras de aumentar sua renda mensal, seja em um novo emprego ou por meio de renda extra.
5 – avalie quais das suas despesas atuais podem ser reduzidas para você poupar um valor maior sem prejudicar sua qualidade de vida.
Pronto! Está feito seu planejamento! Agora você precisa colocá-lo em prática, agir, e estar atenta aos ajustes necessários ao longo da sua jornada rumo à concretização dos seus sonhos!
Um grande abraço e Sucesso!
  

Elen Angela Dutra – Coach de Finanças Pessoais

Criadora da Fanpage Lindas e Econômicas

terça-feira, 6 de setembro de 2016



“O dinheiro não cria o sucesso, mas sim a liberdade de criar o sucesso”
Nelson Mandela

Quando falamos sobre dinheiro é inevitável que alguém diga que “dinheiro não traz felicidade” e outras coisas do tipo. Mas veja como a frase acima é forte e esclarecedora sobre o poder do dinheiro nas nossas vidas. Aliás, no contexto dessa frase você pode avaliar a palavra sucesso sobre vários aspectos: profissional, pessoal, da saúde, dos relacionamentos amorosos e outras coisas do tipo.
Veja que, relacionado à saúde, podemos reformular a frase da seguinte maneira:
“O dinheiro não cria saúde, mas sim a liberdade de criar tratamentos e medicamentos que fortalecem e recuperam a saúde”.
Em nosso país é muito comum as pessoas criticarem aqueles que constroem riqueza por meio do lucro obtido em suas empresas, mas se não houvesse a possibilidade de ter lucro será que haveriam tantas empresas patrocinando pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos, por exemplo? Eu acredito que não.    
Se conseguirmos entender a importância de cuidar do nosso dinheiro, administrando-o para viver bem e investir regularmente, evitando o endividamento, teremos incontáveis benefícios em nossas vidas!
O dinheiro realmente não cria o sucesso e não traz felicidade, mas é uma excelente ferramenta (quando bem utilizada) para promover saúde, qualidade de vida e harmonia nos relacionamentos familiares e amorosos.
Agora há pouco vi uma propaganda na televisão sobre artistas que possuem casas em fazendas para fugir do estresse e ter uma vida mais simples em contato com a natureza. Curiosamente, a propaganda mostrou diversas casas muito grandes e bem decoradas, em estilo rústico, com todo o conforto que alguém pode desejar. A mensagem da propaganda é clara: os artistas querem uma vida mais simples e em contato com a natureza, mas com direito a todos os itens de conforto com os quais já nos acostumamos. Ou será que alguém aí deseja passar alguns meses do ano em uma oca indígena sem energia elétrica, uma boa cama e banho quente? Quantos de nós seriam realmente felizes vivendo em condições precárias? Até para ter uma vida simples – e de qualidade – é necessário administrar o seu dinheiro!
Por isso, na próxima vez em que você ouvir a frase “dinheiro não traz felicidade”, pense em pelo menos 3 coisas do seu dia a dia pelas quais é necessário pagar e que lhe garantem maior qualidade de vida. Pode começar pensando na energia elétrica (Como seria a sua vida sem energia elétrica? Quantos aparelhos e eletrodomésticos na sua casa funcionam com energia elétrica? O que acontece com os hospitais e demais órgãos públicos quando não tem energia elétrica?).
Não tenha dúvidas: o dinheiro bem administrado facilita muitas coisas na nossa vida!    

Elen Angela Dutra – Coach de Finanças Pessoais

Criadora da Fanpage Lindas e Econômicas

terça-feira, 30 de agosto de 2016


Você acha que educação financeira é para te proibir de gastar?

Quanto mais as pessoas me conhecem como Coach Financeiro mais elas me contam suas histórias ou comentam o que pensam sobre dinheiro. Outro dia aconteceu algo curioso: um colega de trabalho falou que estava pensando em fazer novas dívidas. Como ele sabe que eu sou Coach e trabalha comigo diariamente, me senti livre para brincar com ele, dizendo que ele estava me decepcionando. Imediatamente ele me respondeu que dinheiro no bolso não faz ninguém feliz.

Bom, você pode concordar com meu colega. Aliás, eu também concordo com ele: dinheiro no bolso não faz ninguém feliz! Entretanto, é válido lembrar que quando fazemos dívidas não estamos simplesmente gastando o dinheiro que estava no bolso. Estamos pegando dinheiro emprestado do bolso de outra pessoa e pagaremos um valor bastante alto pelo aluguel desse dinheiro (os juros!!!).

Mas eu te contei essa história para falar de outra coisa. A resposta do meu colega indica que ele acredita – como muitas pessoas – que se fizer planejamento financeiro não poderá comprar mais nada e será obrigado a ficar poupando e investindo todo o seu dinheiro. E é sobre isso que quero falar!

Sabe, existe uma diferença bastante grande entre as pessoas avarentas, “pão-duras” e as pessoas que fazem planejamento e administram seu dinheiro. É um equívoco pensar que educação financeira se resume a parar de gastar seu dinheiro.

Mas eu entendo o motivo desse equívoco. Já cansei de ver na televisão pessoas dizendo que “se você parar de tomar um cafezinho na padaria vai economizar 1 milhão de reais em 45 anos”... ora, e se um dos grandes prazeres da sua vida for tomar o seu cafezinho na padaria?

A verdadeira educação financeira te ensina a gastar melhor, para que você continue tomando seu cafezinho, mas deixe de gastar com outras coisas que não agregam valor à sua vida!

Eu tive uma cliente que pagava quase R$ 300,00 de anuidade do cartão de crédito e, depois de algumas sessões de coaching comigo, ela ligou na operadora do cartão e conseguiu um desconto de 40% do valor e continuou com o mesmo cartão de crédito, com os mesmos benefícios que tinha antes. Foi uma economia de R$ 120,00 com a qual ela pôde escolher entre investir ou gastar com algo que agregasse mais valor à sua vida!

Com o coaching financeiro você aprende a administrar seu dinheiro de maneira a garantir a sua qualidade de vida no momento presente e ainda se preparar e construir um futuro ainda melhor.

Ou seja, não se trata de parar de gastar ou de “cortar os supérfluos”, se trata de conhecer suas reais necessidades, entender o que significa qualidade de vida para você e sua família e conhecer seu orçamento familiar para fazer as melhores escolhas de consumo e de investimento.

Pense nisso!  ;)


Um abraço e Sucesso!!

Elen Angela Dutra – Coach de Finanças Pessoais


Criadora da Fanpage Lindas e Econômicas

segunda-feira, 15 de agosto de 2016


Sobre dinheiro e sobre Aproveitar a Vida

Hoje eu estava conversando com uma amiga sobre as diferenças culturais entre brasileiros e europeus em relação às coisas com as quais consideramos que vale a pena gastar dinheiro. Em um momento da conversa eu citei o exemplo de que na Europa não é comum gastar muito dinheiro com festas de aniversário, enquanto no Brasil é frequente realizar festas caras todos os anos e é considerado normal gastar por volta de R$ 10.000,00 (ou muito mais) em festas infantis.

Conversa vai, conversa vem, minha amiga falou uma frase que eu ouço muito as pessoas dizerem: “Não sei se vou estar viva amanhã, então é melhor aproveitar agora”.

Ouço tanto essa frase, que já tenho uma resposta automática: “Você vai estar viva, vai estar mais velha, com mais problemas de saúde e com menos dinheiro”.

Mas eu não falo isso por crueldade. Falo isso por que me preocupo. Porque isso aconteceu com pessoas da minha família.

É claro que devemos viver e aproveitar o momento presente. É claro que não há garantias sobre até quando viveremos. Mas muitas coisas são consequências dos nossos atos e, se ao longo da sua vida você não planeja o futuro e não constrói o padrão de vida que você deseja ter na velhice, eu arrisco “prever o futuro” e dizer que sim, você terá mais problemas e menos dinheiro, pois consumiu tudo enquanto tinha saúde e disposição para trabalhar e gerar riqueza. E, na velhice, nossas necessidades aumentam. É ilusão achar que depois de se aposentar você vai gastar menos. Aquilo que você deixará de gastar com algumas atividades, passará a gastar para preservar sua saúde: precisará ingerir mais remédios e vitaminas, alimentos mais saudáveis (geralmente mais caros) e acompanhamento mais frequente com profissionais de saúde.

Além disso, se você se acostumou a satisfazer continuamente seus desejos de consumo, como vai se adaptar a uma vida mais restritiva na aposentadoria?

Mas tem outro detalhe fundamental: se você passar a vida toda realizando seus desejos imediatos, concretizando pequenos sonhos, dificilmente você conseguirá concretizar seus grandes sonhos. Afinal, para concretizar seus pequenos sonhos, a maioria das pessoas gasta todo o dinheiro que tem disponível e assim nunca consegue ter o montante necessário para concretizar grandes sonhos. Quer um exemplo? Vamos lá: se todos os anos você gasta integralmente o seu salário de férias em uma praia do nordeste brasileiro, é muito improvável que no futuro você tenha condições financeiras para viver viajando (esse é um dos sonhos que eu ouço com mais frequência). Se hoje você não tem condições financeiras para viver viajando e se você não está poupando, nem investindo, nem empreendendo para obter o dinheiro necessário, como será possível concretizar esse sonho?

E, para finalizar esse texto, proponho uma reflexão sobre o que é aproveitar a vida. Quando as pessoas me dizem que desejam parar de trabalhar e passar a vida toda viajando e conhecendo o mundo, raríssimas pessoas percebem que esse é o estilo de vida dos hippies! Alguém aí quer ser hippie? Se você está lendo este blog e acompanha meus vídeos na fanpage Lindas e Econômicas, eu acredito que seu sonho não é ser hippie. Seu sonho é viver viajando com conforto, se hospedando em boas pousadas ou até hotéis de luxo, e comendo em bons restaurantes.

Acontece que para isso acontecer, é necessário adotar um estilo de vida mais simples para conseguir poupar e investir dinheiro para auferir lucros e juros que garantirão a concretização dos seus sonhos. Mas quando eu falo isso, muitas pessoas concluem que então não poderão aproveitar a vida agora e aí vem a velha frase do “Não sei se estarei viva no futuro”.

E então eu lhe faço duas perguntas: Por que associamos o “aproveitar a vida” com o “gastar dinheiro”? Você não está aproveitando a vida quando passa o domingo brincando com seus filhos, passeando com amigos ou lendo um livro que você gosta?

Essa foi a reflexão que eu fiz com minha amiga, quando citei o exemplo das festas de aniversário na Europa e no Brasil.

Por hoje é isso!

Um abraço e Sucesso!!

Elen Angela Dutra – Coach


Criadora da Fanpage Lindas e Econômicas

quinta-feira, 28 de julho de 2016



O desejo de enriquecer rapidamente e o risco de perder o que já conquistou

Não é de hoje que as pessoas esperam por um golpe de sorte para progredir. Na nossa imaginação, parece muito melhor e mais agradável enriquecer ganhando um prêmio na loteria ou uma herança. A maioria de nós não está realmente disposta a trabalhar e se dedicar a construir riqueza. Para piorar, muitos acreditam que só os gênios ou corruptos podem enriquecer.
E essas crenças populares têm vários efeitos negativos, mas vou citar apenas dois:
O primeiro é que quando acreditamos que dependemos da sorte para prosperar, não aproveitamos as oportunidades que a vida nos oferece para prosperar por meio do trabalho. Acreditamos que é muito difícil progredir, que teremos que trabalhar de mais e que isso prejudicará nossa saúde e nos afastará das pessoas que amamos.   
E o segundo é que ficamos muito tentados a aproveitar "oportunidades imperdíveis" para enriquecer. E é sobre essas oportunidades que quero falar.
Recentemente recebi um e-mail de uma empresa de consultoria de investimentos oferecendo uma assinatura mensal para envio de relatórios sobre investimentos em ações na Bolsa de Valores. Até aí, tudo bem. Existem muitas empresas que oferecem serviços desse tipo. Entretanto, o e-mail enfatizava insistentemente, com inúmeros exemplos, que o conteúdo que eu receberia me revelaria o segredo para transformar R$ 2.000,00 em mais de R$ 100.000,00 em apenas 3 meses, comprando ações. Havia um pequeno alerta de que a empresa não podia garantir os resultados e que eu deveria estar ciente que correria riscos e, por isso mesmo, eles estavam me aconselhando a investir apenas R$ 2.000,00.
Eu li todo o conteúdo do e-mail e, como qualquer pessoa, fiquei tentada à assinar o conteúdo. Qual pessoa não ficaria feliz em investir R$ 2.000,00 e, três meses depois, ver esse capital multiplicado para mais de R$ 100.000,00??!!
Mas antes de qualquer coisa, resolvi conversar com um amigo Economista e Educador Financeiro, que recentemente teve bons lucros investindo na Bolsa de Valores.
O que ele me falou era o que eu já sabia, mas por alguns momentos me senti tentada a ignorar os fatos. Meu instintivo desejo de multiplicar capital sem fazer esforço estava gritando dentro de mim!
Mas enfim, quais são os fatos?
É possível ter ganhos extraordinários em pouco tempo?
Sim, é possível.
Mas para isso é necessário estudar o mercado de ações. É necessário entender como funciona a economia. É necessário acompanhar as notícias a todo instante, pois o preço das ações sofrem várias oscilações ao longo do dia.
Ou seja, não existe mágica. Qualquer pessoa pode construir riqueza investindo em ações, mas os retornos financeiros não ocorrem ao acaso. São consequências de estratégias de investimentos, aplicação do conhecimento e dedicação do investidor.
E a mesma coisa acontece com qualquer tipo de empreendimento que você acredite que vá gerar muitos lucros: não é sorte, não é privilégio. É trabalho, estudo, dedicação, conhecimento do tipo de negócio no qual você está investindo.
Já parou para pensar por que existem pessoas que começaram um negócio do zero e se tornaram milionárias enquanto outras foram à falência e jamais se recuperaram?
Nesse momento você pode estar pensando em pessoas que são muito bem sucedidas, mas que estavam "na hora certa, no lugar certo", ou que desenvolveram produtos geniais ou até mesmo receberam uma herança que lhes possibilitou investir. Ok, isso acontece às vezes. Mas eu quero que você pense nas pessoas que não tiveram um golpe de sorte. Pense nas pessoas que persistiram! Que se dedicaram, se aprimoraram para concretizar seus sonhos!
Acredite: você tem plena capacidade de trabalhar e alcançar os resultados que almeja. Mas se você ficar esperando um golpe de sorte, ou a "oportunidade imperdível", você estará vulnerável ao assédio de propostas arriscadas e até mesmo ilegais, como no caso das pirâmides financeiras. Você ainda estará vulnerável aos golpes financeiros, e, além disso, estará perdendo seu tempo, pois enquanto espera a oportunidade perfeita, não se dedica à prosperar no seu trabalho.
E não se esqueça: para aproveitar oportunidades reais de investimento é necessário ter dinheiro guardado! Se você quer prosperar na sua vida, aprenda a poupar no mínimo 10% da sua renda mensal, pois de nada adiantará conhecer as oportunidades de investimento se você não tiver capital para investir. 

Um grande abraço e Sucesso!

Elen Angela Dutra – Coach

Criadora da fanpage Lindas e Econômicas



domingo, 29 de maio de 2016



Você realmente quer conquistar tudo o que deseja?

“Vamos supor que, em um sábado comum, você esteja passeando com seu cônjuge no shopping e passe por você aquela atriz famosa ou aquele artista que você adora. O que acontece? Se você for como a maioria das pessoas, irá desejá-la ou desejá-lo no mesmo instante. Agora, suponha que surpreendentemente, naquele dia, o artista ou a atriz retribua seus olhares de desejo. O que você faz? Arrisca a relação com seu cônjuge em nome desse desejo?”

A hipótese acima descrita é um trecho do livro A árvore de dinheiro – Guia para cultivar a sua independência financeira, do doutor em Finanças Comportamentais, Jurandir Sell Macedo Jr.
E eu copiei esse trecho porque diariamente vejo pessoas comprando coisas que elas não querem. Como assim? É simples: as pessoas compram muitas coisas baseadas apenas no desejo que sentem quando estão diante de uma vitrine. E, segundo Jurandir, desejar não é a mesma coisa que querer!
Explicando cientificamente, o desejo surge no nosso sistema límbico, que é a parte do nosso cérebro responsável pela formação das emoções. Mas a transformação do desejar em querer ocorre no córtex, que é a região cerebral onde são tomadas as decisões racionais. Resumindo: desejar o artista que você viu no shopping é uma ação irracional, porém normal e muito comum. Mas avaliar se vale a pena correr o risco de destruir seu casamento para viver uma aventura amorosa com o tal artista é uma ação racional, que avalia as perdas e os ganhos que serão obtidos se você escolher satisfazer o seu desejo.
Ou seja, quando você está diante de uma vitrine, é normal você desejar todas as roupas, sapatos, acessórios, maquiagens, e outras centenas de tipos de produtos! E se os vendedores forem cordiais, te derem boas informações sobre os produtos, e houver algo em promoção, é ainda mais natural você desejar tudo!
Entretanto, se você parar por aÍ e ouvir apenas os seus desejos, você corre um grande risco de comprar coisas que não precisa ou, pior ainda, que não conseguirá pagar. E, de qualquer maneira, ninguém consegue comprar tudo que deseja, então se você sair comprando tudo que vê, estará automaticamente abrindo mão de comprar outras coisas que você também vai desejar e que poderão até ser mais importantes pra você.
Assim, antes de comprar qualquer coisa, pense bem se vale a pena satisfazer esse desejo. Lembre-se que os desejos são incontroláveis, surgem espontaneamente no nosso cérebro à todo momento e nunca tem fim. Mas o QUERER é uma decisão que avalia os benefícios e as desvantagens de satisfazer seus desejos.
Então, antes da próxima compra, reflita:
1 – Ok, eu desejo esse produto e está tudo bem.
2 – Mas eu realmente quero ter esse produto?
3 – Eu realmente quero abrir mão do meu dinheiro e de outras escolhas futuras para ter esse produto agora?
4 – Satisfazer esse desejo vai prejudicar à mim e à minha família de alguma maneira?    
Da mesma maneira que uma aventura extraconjugal pode destruir seu relacionamento, compras mal planejadas e problemas financeiros podem prejudicar sua saúde financeira e gerar uma situação de escassez e endividamento que afeta negativamente as pessoas que você mais ama. 
Pense nisso e fique atenta para identificar que nem tudo que você deseja, você verdadeiramente quer conquistar! 

Um grande abraço e Sucesso!

Elen Angela Dutra – Coach

Criadora da fanpage Lindas e Econômicas

domingo, 22 de maio de 2016

Um pouco mais da minha história

Uau!! Os últimos meses foram tão intensos que eu acabei abandonando esse jovem blog! Abril foi um mês com todos os tipos de experiências: sofri um assalto e fiquei sem meus documentos às vésperas da minha viagem à Vitória para participar do maior encontro de coaches do Brasil. Apesar do trauma do assalto, o evento Profissão Coach me reenergizou! Foram três dias de palestras maravilhosas, dos quais voltei cheia de metas e desafios.

O primeiro desafio que coloquei em prática foi publicar um vídeo por dia durante 365 dias na minha fanpage Lindase Econômicas. Não é fácil, mas está sendo maravilhoso! Estou contando os dias para completar 1 mês do Desafio !!

Mas hoje, finalmente atualizando meu blog, vou te contar um pouco mais sobre minha história e o que me trouxe até aqui.

Eu já te contei que nasci numa pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, e que meus pais são filhos de pequenos agricultores rurais.

Bom, eu cresci ouvindo o quanto a infância dos meus pais foi pobre e a minha infância, embora melhor que a deles, também não foi de riqueza material.

Na verdade, algo sobre o qual eu pouco comento, é que minha família passou por períodos de grande dificuldade financeira.

Nós já residíamos no Estado do Mato Grosso, meu pai ainda não havia conseguido um trabalho com boa remuneração, e eu tive um problema de saúde que exigia viagens constantes para realizar consultas médicas e também a compra de medicamentos caros para me tratar.

Foram tempos difíceis, eu me recordo de algumas vezes minha mãe receber o cobrador do aluguel da casa que morávamos e pedir para ele voltar outra data, pois não tínhamos dinheiro. Como meu pai era representante comercial, não tinha salário fixo, só recebia comissão pelas suas vendas, então ficava mais de 30 dias sem receber nenhuma remuneração.  E, é claro, meu pai precisou recorrer a empréstimos algumas vezes.

Eu realmente não me lembro de detalhes nem de valores. Não sei quantas vezes meus pais recorreram a empréstimos e em quanto tempo conseguiram quitá-los.

Mas uma coisa eu lembro bem: a angústia que existia em nossa casa por não termos dinheiro suficiente. Meu pai estava sempre muito preocupado, nervoso, buscando alternativas para conquistar uma remuneração maior e buscando forças para continuar persistindo. Minha mãe também sofria muito com essas incertezas e chegou a viajar a trabalho com meu pai durante um tempo, deixando eu e minha irmã (as duas garotinhas da foto acima)  na casa da nossa tia e passando várias semanas sem nos ver. Não foi fácil.

Contudo, meus pais persistiram. Lutaram, trabalharam duro. Tiveram que lidar com pessoas desonestas, tiveram que pagar juros exorbitantes para pessoas que posteriormente lhes pediram empréstimos e não honraram os pagamentos.

E eu vi, e senti, desde muito pequena, o quanto o dinheiro afeta nossas vidas.
Houve um tempo em que eu acreditei que o dinheiro era muito ruim, pois sempre tínhamos problemas por causa dele. Mas depois ficou claro que os problemas eram devido à falta de dinheiro.

Ao longo dos anos eu fui observando que a maioria das pessoas tem problemas relacionados ao dinheiro. São problemas que interferem na saúde, na vida conjugal, no relacionamento e na educação dos filhos, na convivência com amigos e parentes... enfim, em todos os aspectos das nossas vidas!


E é por isso que eu decidi, há 2 anos, me tornar instrutora de cursos de Educação Financeira e agora sou coach e me dedico cada dia mais a ajudar pessoas a assumirem o controle do seu dinheiro para viver melhor e concretizar seus sonhos!!

Elen Angela Dutra 

sábado, 2 de abril de 2016



Como eu me salvei das dívidas

            Atualmente, depois de 2 anos trabalhando como instrutora dos cursos de Educação Financeiraoferecidos pelo TJRO – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia aos seus servidores, muitas pessoas acreditam que eu nasci com o “dom” da organização e do planejamento e que sempre tive facilidade em tomar decisões que envolvam dinheiro.
            Mas a verdade é bem diferente.
            Sim, eu tive o privilégio de nascer numa família onde os pais escolheram ensinar às filhas o valor do dinheiro e do trabalho ao invés de nos dar tudo que pedíssemos. E melhor ainda: pais que nos ensinaram que é importante poupar para o futuro e que gastar tudo o que se tem para demonstrar status social é uma escolha perigosa.
            Entretanto, como a maioria das pessoas, eu sou imediatista e tenho uma queda por joias, sapatos, roupas, chocolates, viagens e... a lista é longa! Sou uma pessoa como qualquer outra e gosto de usar o dinheiro para adquirir produtos e serviços que me tragam satisfação. Só que esse padrão de consumo – comprar tudo que nos traga satisfação – é justamente o que tem levado muitas pessoas ao endividamento!
          E como, então, eu me salvei das dívidas?
Bom, em primeiro lugar, evitei ficar inadimplente com meus compromissos. A inadimplência gera cobrança de juros que muitas vezes se tornam uma bola de neve.
Em segundo lugar, registrei minhas despesas para não gastar mais do que ganhava. Parece uma regra simples, mas com os cartões de crédito e os crediários das lojas, muita gente acaba gastando mais do que ganha porque não foram ensinadas a anotar e somar o valor das parcelas que assumiram. É como se a cada compra as pessoas analisassem o impacto do valor da parcela sempre sobre o valor total do salário, esquecendo-se que já comprometeu grande parte da sua renda com as parcelas de outras compras.
E finalmente, em terceiro lugar, eu estabeleci prioridades de consumo! O dinheiro nunca é suficiente para satisfazer todos os nossos desejos, então é fundamental definir para si mesma o que é mais importante comprar em cada momento da sua vida.
Recentemente li matérias que diziam que o que gastamos com viagens nos traz mais felicidade do que a compra de uma casa, por exemplo. Mas e se você passar a vida toda gastando seu dinheiro apenas com viagens e no final da vida não tiver um lugar decente para morar? Tudo são escolhas!
Então, se você quer viver bem, aproveitar o presente, mas garantir que sua vida continuará sendo boa no futuro, defina suas prioridades! Analise o que é realmente importante na sua vida, não gaste mais do que ganha, evite ficar inadimplente e, INVISTA regularmente uma parte da sua renda mensal. Assim, se algo der errado, você terá no mínimo uma reserva para imprevistos e não precisará se endividar.
Agora comenta aqui no blog como esse texto foi útil pra você J

Um grande abraço e Sucesso!!


Elen Angela Dutra – Coach Financeiro

segunda-feira, 28 de março de 2016


Gente, minha Páscoa foi muito inspiradora e resolvi aproveitar os dias de folga para criar este Guia de Planejamento Financeiro Pessoal (clique aqui para baixar o guia)  que vai te ajudar a Transformar seus Sonhos em Realidade.

Aproveite a leitura e compartilhe à vontade!

Ah, e deixe seu comentário sobre como esse Guia será útil pra você.
           
          Um grande abraço e Sucesso!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016


Educação Financeira para Crianças - Parte II

Olá pessoal! Dias atrás eu compartilhei aqui a minha história sobre como meus pais me ensinaram a lidar com dinheiro. E para provar que a estratégia dos meus pais funciona, hoje vou contar a história de outra pessoa: a minha irmã caçula (essa fofa na foto acima!).
Assim como eu, ela começou a receber semanada quando tinha uns 6 anos e aos 10 anos já estava recebendo a mesada.       Vivíamos uma época mais próspera, o Plano Real já estava em vigor há 2 anos.          E foi nessa fase dos 10 anos de vida que a minha irmã teve um dos maiores aprendizados sobre dinheiro!
Na mesma semana em que recebeu a mesada, aconteceu uma feira de ciências na escola em que estudávamos. Empolgada em apresentar o trabalho da sua equipe e ver os trabalhos dos outros colegas, ela se distraiu comendo doces e refrigerantes e gastou todo o valor da mesada em apenas dois dias!!!
Quando percebeu que estava sem dinheiro, teve a brilhante ideia de pedir um "vale", um adiantamento da mesada seguinte. Minha mãe ficou surpresa com o pedido e percebeu que minha irmã estava incomodada por ter ficado sem dinheiro. Numa situação como essa, muitas mães se compadecem dos filhos e atendem os seus pedidos para não vê-los frustrados. Mas minha mãe, que nasceu e cresceu em uma família humilde, entendeu que seria valioso para minha irmã se ela aprendesse o que acontece quando gastamos o dinheiro rápido demais. E minha mãe então a acolheu, mas disse que ela não receberia um adiantamento e teria que aguardar até a próxima data de pagamento.  
Bom, se para os adultos um mês pode parecer um longo período de tempo (principalmente quando o dinheiro acaba), imagine para uma garotinha de 10 anos!
Mas ela esperou. E, creio eu, pensou muito sobre isso enquanto não chegava o dia de receber a próxima mesada.
Quando finalmente minha mãe pagou a mesada pra ela, tivemos uma grande surpresa: minha irmã resolveu guardar o dinheiro. Não tenho certeza se ela guardou o valor total, que era de aproximadamente R$ 25,00, mas sabemos que ela guardou a maior parte. E aí vem o grande final dessa história: após 4 meses poupando sua mesada, minha irmã foi à melhor joalheria da cidade e comprou seu primeiro relógio de pulso! E não parou por aí: depois de comprar o relógio ela ficou mais alguns meses poupando sua mesada e comprou uma corrente de ouro!!
Não é incrível? Eu tenho muito orgulho da iniciativa da minha irmã e considero que a decisão da minha mãe foi fundamental para o aprendizado dela.
Analisem comigo. Se minha mãe tivesse cedido ao pedido de antecipação da mesada, minha irmã não teria vivido as consequências de gastar o dinheiro impulsivamente e não teria aprendido a poupar. E pior que isso, chegaria um momento na vida adulta em que minha irmã ficaria sem dinheiro e não conseguiria um adiantamento do salário. Isso a levaria a adquirir um empréstimo bancário, onde ela pagaria juros e engrossaria as tristes estatísticas de endividamento em nosso país, podendo até entrar para o cadastro de inadimplentes!
Felizmente isso não aconteceu!!! E hoje minha irmã é uma mulher, casada, tem um lindo filho e uma vida financeira equilibrada  :)

E você? Como está cuidando do seu dinheiro?



Abraços,

Elen Angela Dutra - Coach Financeiro 

Facebook: Lindas e Econômicas


sábado, 20 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016


Como eu comecei a controlar meus gastos

Olá! Dias atrás eu contei para vocês como começou a minha história com o dinheiro. Hoje vou contar o que aconteceu quando comecei a trabalhar e receber salário.
 Eu comecei a trabalhar no mesmo ano em que entrei na faculdade. E meus pais mantiveram a postura de me ensinar a compreender o valor do dinheiro e cuidar bem dele. Assim, ficou definido que eu pagaria as mensalidades da faculdade com o meu salário.
Eu nunca vou esquecer estes números: R$ 400,00 e R$ 220,00!! Quatrocentos reais era o valor da minha renda mensal. Duzentos e vinte reais era o valor da mensalidade do curso de Administração.
Nem precisa ser bom em matemática para perceber que mais da metade do meu salário era para pagar a faculdade e me sobravam apenas R$ 180,00 para quaisquer outras despesas.
Mas você deve estar se perguntando quais eram essas outras despesas, qual era o meu padrão de consumo. Bem, em primeiro lugar é importante dizer que eu continuava morando com meus pais, então eu não tinha despesas com habitação. Mas eu tinha 18 anos, tinha muitas amigas e amigos, tinha um namorado que gostava muito de sair aos finais de semana, e eu desejava muitas coisas!! Obviamente, com R$ 180,00 ninguém compra tudo que deseja. De acordo com essa tabela aqui, utilizando o fator de conversão do mês de dezembro do ano 2000, aqueles R$ 180,00 equivalem hoje à R$ 430,62. O que você faz com essa quantia atualmente? Pouca coisa, não é mesmo?
Enfim, para me virar com meu salário e não deixar de ir às festas da turma da faculdade e nem deixar de comprar os livros necessários, uma roupa nova de vez em quando, presentes para família e etc, eu tomei a iniciativa de registrar todas as minhas despesas em uma agenda como essa que você está vendo aí em cima (só que a agenda da foto é do ano 2007)! E repare que eu anotava até mesmo a compra de uma caixinha de bala “tic-tac”!!
A agenda estava comigo sempre, em qualquer lugar que eu fosse. Assim ficava fácil lembrar de anotar tudo e também facilitava muito as minhas decisões quando eu tinha vontade de comprar algo.
E foi essa simples iniciativa de anotar meus gastos que me permitiu ter controle sobre o meu dinheiro, saber onde eu estava gastando, e comprar as coisas que eu precisava e desejava sem fazer dívidas!!
Entretanto, preciso confessar que tenho um arrependimento: nessa época eu não poupava nenhuma parte da minha renda para situações futuras. Eu nunca gastei mais do que ganhei e frequentemente eu poupava para comprar algo nos meses seguintes. Mas o imediatismo dos meus inocentes 18 anos não conseguia enxergar a importância de começar a poupar para o futuro.
Bem, espero que você tenha percebido que o primeiro passo para cuidar bem do seu dinheiro, é registrar os seus gastos. Uma tarefa simples, mas que exige dedicação e compromisso J

Abraços,

Elen Angela Dutra