sábado, 2 de abril de 2016



Como eu me salvei das dívidas

            Atualmente, depois de 2 anos trabalhando como instrutora dos cursos de Educação Financeiraoferecidos pelo TJRO – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia aos seus servidores, muitas pessoas acreditam que eu nasci com o “dom” da organização e do planejamento e que sempre tive facilidade em tomar decisões que envolvam dinheiro.
            Mas a verdade é bem diferente.
            Sim, eu tive o privilégio de nascer numa família onde os pais escolheram ensinar às filhas o valor do dinheiro e do trabalho ao invés de nos dar tudo que pedíssemos. E melhor ainda: pais que nos ensinaram que é importante poupar para o futuro e que gastar tudo o que se tem para demonstrar status social é uma escolha perigosa.
            Entretanto, como a maioria das pessoas, eu sou imediatista e tenho uma queda por joias, sapatos, roupas, chocolates, viagens e... a lista é longa! Sou uma pessoa como qualquer outra e gosto de usar o dinheiro para adquirir produtos e serviços que me tragam satisfação. Só que esse padrão de consumo – comprar tudo que nos traga satisfação – é justamente o que tem levado muitas pessoas ao endividamento!
          E como, então, eu me salvei das dívidas?
Bom, em primeiro lugar, evitei ficar inadimplente com meus compromissos. A inadimplência gera cobrança de juros que muitas vezes se tornam uma bola de neve.
Em segundo lugar, registrei minhas despesas para não gastar mais do que ganhava. Parece uma regra simples, mas com os cartões de crédito e os crediários das lojas, muita gente acaba gastando mais do que ganha porque não foram ensinadas a anotar e somar o valor das parcelas que assumiram. É como se a cada compra as pessoas analisassem o impacto do valor da parcela sempre sobre o valor total do salário, esquecendo-se que já comprometeu grande parte da sua renda com as parcelas de outras compras.
E finalmente, em terceiro lugar, eu estabeleci prioridades de consumo! O dinheiro nunca é suficiente para satisfazer todos os nossos desejos, então é fundamental definir para si mesma o que é mais importante comprar em cada momento da sua vida.
Recentemente li matérias que diziam que o que gastamos com viagens nos traz mais felicidade do que a compra de uma casa, por exemplo. Mas e se você passar a vida toda gastando seu dinheiro apenas com viagens e no final da vida não tiver um lugar decente para morar? Tudo são escolhas!
Então, se você quer viver bem, aproveitar o presente, mas garantir que sua vida continuará sendo boa no futuro, defina suas prioridades! Analise o que é realmente importante na sua vida, não gaste mais do que ganha, evite ficar inadimplente e, INVISTA regularmente uma parte da sua renda mensal. Assim, se algo der errado, você terá no mínimo uma reserva para imprevistos e não precisará se endividar.
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Um grande abraço e Sucesso!!


Elen Angela Dutra – Coach Financeiro